Esta obra é composta por três opúsculos dos mais importantes de interessantes de Mons. De Ségur, conhecido escritor católico do final do séc. XIX. Escritor profícuo, de operosidade intensa e extensa, dele foi dito que o apostolado da imprensa católica, no mundo inteiro, não teve polemista mais afeito à pena, um organizador de doutrinas mais sugestivo.
O primeiro versa sobre a possibilidade da escola laica em detrimento da escola católica:
“A escola onde enviamos nossos filhos para receberem a instrução primária deve ser cristã, e ajudar, assim, a Igreja a formar cristãos, ou bem, não deve ocupar-se para nada da Religião, e deixar este cuidado exclusivamente ao sacerdote e aos pais? A escola deve ser cristã ou deve ser sem religião?”
O segundo desenrola uma das proposições favoritas da modernidade, que é afirmar o conflito insolúvel entre a razão humana e o que impõe a revelação divina, para concluir pela incompatibilidade da religião com a Ciência, endeusada, e consequente repúdio daquela. Ora, restabelecer a indispensável harmonia entre os dois domínios, o da verdadeira ciência e o da fé; e assim demonstrar que as verdades científicas, devidamente apuradas, não podem contradizer a Verdade Eterna, de que são irradiações mais ou menos próximas, tal é o escopo do presente opúsculo, escrito em linguagem clara e ordenada, sem fugir dos moldes da mais estrita ortodoxia.
O terceiro, por último, o autor expõe em forma de perguntas e respostas às objeções mais comuns da modernidade contra a religião. Assuntos que à primeira vista deveria deixar em dificuldades o mais fervoroso crente, na pena do orador e apologista encontra facilmente os melhores argumentos que convencem o espírito e arrastam o coração.
Uma obra indispensável aos pais de família, professores e educadores, aos formadores de opinião e a todos aqueles que apreciam ter e dar as razões de sua fé.
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